Inflação de janeiro foi de 1,94% 6i12d
Relatório do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) revela ainda novo aumento do preço da cesta básica 3y6362

Pelo oitavo mês seguido, Viçosa registra alta na média de preços dos produtos e serviços. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no primeiro mês do ano foi calculado em 1,94%, superior ao mês de dezembro, quando o índice ficou em 1,61%. O relatório é produzido pelo Departamento de Economia da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e revela a evolução dos preços dos produtos e serviços pagos pelos viçosenses.
Dentre os grupos de produtos que puxaram a alta dos preços, estão os artigos de residência (4,93%), seguido de gastos com educação e despesas pessoais (4,81%), saúde e cuidados pessoais (3,14%), alimentação (2,64%), transporte e comunicação (0,93%) e habitação (0,26%). O grupo de vestuário foi o único que teve variação negativa dos preços (-1,50%).
De acordo com a pesquisa, os produtos e serviços do grupo de alimentação tem maior peso no orçamento do consumidor viçosense. Por isso, o impacto da inflação nesse setor é maior, com destaque, principalmente, para frutas e legumes. O motivo, segundo o coordenador geral do IPC-Viçosa, Jader Cirino, é que durante a pandemia, a procura por produtos alimentícios básicos se manteve constante, enquanto a oferta, por sua vez, oscilou muito em função de períodos de safra e questões climáticas, por exemplo.
CESTA BÁSICA TAMBÉM EM ALTA
O custo da cesta básica em Viçosa também acompanhou a alta da inflação e, em janeiro, teve alta de 1,61%. É o sétimo mês seguido de altas no preço da cesta que, em dezembro, chegou a ter um aumento de 10,51%.
Dentre os produtos que compõem a cesta, destaque para a alta do preço da banana (16,18%), batata inglesa (12,96%), tomate (10,62%) e arroz (10,43%). O preço médio da cesta, de acordo com o levantamento feito pelos pesquisadores da UFV, está em R$ 432,76, quase 7 reais mais caro na comparação com o preço da cesta básica em dezembro de 2020.
Isso significa que um trabalhador viçosense que ganha 1 salário mínimo (R$ 1.100,00) gasta quase 40% da renda para adquirir os produtos básicos de alimentação.
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